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Araucária,18/09/2024

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China reconhece bispo católico de Tianjin, diz Vaticano

Fonte: g1.globo.com
China reconhece bispo católico de Tianjin, diz Vaticano


Antes do acordo entre Pequim e a Santa Sé, o sacerdote era mantido em prisão domiciliar por se recusar a fazer parte do Conselho dos Bispos Chineses, controlado pelo Partido Comunista e não reconhecido pela Igreja. Entrada de hotel na cidade de Tianjin, em 2021
Ng Han Guan/AP Photo
O Vaticano afirmou nesta terça-feira (27) que o governo da China reconheceu oficialmente a autoridade do bispo católico de Tianjin, Melchiorre Shi Hongzhen.
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Antes do acordo entre Pequim e a Santa Sé, o sacerdote era mantido em prisão domiciliar por se recusar a fazer parte do Conselho dos Bispos Chineses, controlado pelo Partido Comunista e não reconhecido pela Igreja.
"Este desdobramento é fruto positivo do diálogo estabelecido nos últimos anos entre a Santa Sé e o governo chinês", afirmou o Vaticano num breve comunicado à imprensa.
"Sua Excelência Dom Melchiorre Shi Hongzhen nasceu em 7 de outubro de 1929, foi ordenado sacerdote em 4 de julho de 1954 e consagrado Bispo Coadjutor de Tianjin em 15 de junho de 1982, sucedendo a Sua Excelência Dom Stefano Li Side em 8 de junho de 2019. A Diocese de Tianjin conta com aproximadamente 56 mil fiéis, distribuídos em 21 paróquias, servidas por 62 sacerdotes e um bom número de religiosas", diz o Vaticano.
Pequim e a Santa Sé frequentemente entram em conflito em relação à nomeação de sacerdotes. O Conselho dos Bispos Chineses não é reconhecido pela Igreja romana.
Ambas as partes chegaram a assinar um acordo em 2018, reafirmado em 2022, em que o regime chinês reconhecia a autoridade do papa, mas ele nem sempre funciona na prática.
Em 2023, autoridades chinesas nomearam um novo bispo para Xangai, a maior diocese católica romana da China, sem consultar a cúpula da Igreja Católica. O Vaticano disse ainda que só soube da mudança através da mídia.
No início daquele ano, o Vaticano já havia acusado a China de violar o acordoao instalar um sacerdote em uma diocese não reconhecida pela Santa Sé.




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